terça-feira, 5 de junho de 2012

China critica aumento da presença militar dos EUA na Ásia

Marines realizam exercício militar nas Filipinas: presença do exército americano no Sudeste Asiático vai aumentar

O governo chinês não recebeu bem a intenção do Pentágono de ampliar a presença militar dos EUA no Pacífico nos próximos anos. No último sábado, o secretário de Defesa, Leon Panetta, declarou que até 2020 60% da força naval americana estará concentrada na região asiática.

O plano faz parte da nova estratégia do país para o continente e inclui também parcerias militares com o Japão, a Coreia do Sul e países do Sudeste Asiático, como Filipinas, Tailândia e Cingapura.

O porta-voz do ministério das Relações Exteriores da China, Liu Weimin, afirmou que a presença dos EUA na região é bem-vinda, desde que o país comandado por Barack Obama respeite os interesses da China e das outras nações do continente. Segundo Weiman, hoje em dia as relações na Ásia são baseadas na paz e na cooperação, e não na superioridade militar. “A ênfase deliberada em estratégia militar e alianças bélicas não estão de acordo com os tempos atuais”, frisou o porta-voz.

EUA x China - Quando anunciou a nova estratégia para o Pacífico, Panetta deixou claro sua preocupação com a superioridade militar da China na região. "O Exército chinês está crescendo e se modernizando. Devemos ficar vigilantes. Devemos ser fortes. Devemos estar prontos para qualquer desafio", afirmou o secretário de Defesa, que já deixou claro que Washington não apoia qualquer tentativa unilateral de Pequim a favor de seus direitos no Mar da China Meridional, rico em petróleo e palco de conflitos territoriais com vários países vizinhos.

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