quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Obama: nada é mais importante' que manter vivo o sonho americano

Presidente americano pronunciou o tradicional discurso do Estado da União no Congresso


Oriente Médio, África, Irã e Afeganistão
Obama deu inicio ao discurso dizendo que "pela primeira vez em nove anos, não há nenhum americano lutando no Iraque. Pela primeira vez em duas décadas, Osama bin Laden não é uma ameaça" para os Estados Unidos.
O presidente disse que a campanha no Iraque serviu para aplicar ações "decisivas" contra inimigos americanos, citando a Al-Qaeda. "Com uma posição fortalecida, começamos a amainar a guerra no Afeganistão. Dez mil tropas já voltaram para casa, 23 mil retornarão até o fim do verão", disse.
O presidente também fez referências às revoltas populares no norte da África e no Oriente Médio. "Um ano atrás, Kadafi era um dos mais longevos ditadores do mundo - um assassino com sangue americano em suas mãos. Hoje ele está morto. Na Síria, eu não tenho dúvidas de que o regime de Assad logo descobrirá que as forças da mudança não podem ser revertidas e que a dignidade humana não pode ser negada", disse.
Obama também falou sobre o Irã e o seu programa nuclear. "A América está determinada a prevenir o Irã de conseguir uma bomba nuclear e eu não descartarei nenhuma das opções sobre a mesa para conseguir isso", disse.
Hegemonia americana
Obama negou que os Estados Unidos estejam perdendo força geopolítica. "A renovação da liderança americana pode ser sentida ao redor do mundo", disse.
"Quem disser que a América está em declínio ou que nossa influência está se esvaindo não sabe do que está falando", disse. "Não é isso que as pessoas percebem, de Tóquio a Berlim, da Cidade do Cabo ao Rio".
Imigração e emprego
Obama voltou a defender uma reforma migratória nos Estados Unidos. Ele condenou a imigração clandestina e disse que nenhum outro governo colocou mais policiais na fronteira que o seu. "Os opositores não tem desculpa", argumentou.
"Vamos pelo menos chegar a um acordo para parar de expulsar jovens que querem trabalhar em nossos laboratórios, começar novos negócios e defender esses país. Me mandem uma lei que dê a eles a chance de conseguir sua cidadania. Eu assinarei na mesma hora", disse.
Obama também lembrou que nos seis meses antes de sua posse, o país perdeu 4 milhões de postos de trabalho. "Nos últimos 22 meses, a economia gerou mais de 3 milhões de empregos", disse.
Obama ainda defendeu o retorno de empresas americanas que mudaram suas plantas para outros países em busca de custos mais baratos. "Minha mensagem é simples. É hora de parar de premiar empresas que exportam postos de trabalho para outros países e hora de começar a premiar empresas que criam trabalho aqui", disse.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Planalto confirma: Mercadante assumirá Educação

Aloizio Mercadante deixa Ciência e Tecnologia e assume Educação


A presidente Dilma Rousseff deu início à reforma ministerial nesta quarta-feira. Nota divulgada pelo Palácio do Planalto oficializou a saída de Fernando Haddad do cargo de ministro da Educação e sua substituição por Aloizio Mercadante, atual ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação. Haddad é pré-candidato à prefeitura de São Paulo pelo PT. Para o lugar de Mercadante irá o atual presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB), Marco Antônio Raupp.
"Haddad precisava sair. Ele já está completamente mergulhado nas atividades de campanha", disse ao site de VEJA um interlocutor da presidente Dilma sob a condição de anonimato.
Indicado pelo ex-presidente Lula, Mercadante não chegou ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação em uma situação privilegiada. Porém, viajou muito com a presidente nos últimos meses, o que proporcionou uma aproximação entre os dois. Ele também encampou uma ideia que é cara à petista: inovação, palavra foi incorporada ao nome da própria pasta na gestão de Dilma.
Tudo isso pesou na decisão da presidente - embora, claro, não se possa desprezar o fato de que o PT tem todo o interesse em manter sob seu comando o estratégico Ministério da Educação. 
Empenho - Oficialmente, a Presidência diz que Haddad deixa o ministério depois de prestar "relevantes" serviços ao país. “A presidente da República, Dilma Rousseff, agradece o empenho e a dedicação do ministro Haddad à frente de ações que estão transformando a educação brasileira e deseja a ele sucesso em seus projetos futuros”, diz o texto. “Da mesma forma, ressalta o trabalho de Mercadante e Raupp nas atuais funções, com a convicção de que terão o mesmo desempenho em suas novas missões.”
A posse e a transmissão de cargo dos novos ministros serão realizadas no próximo dia 24 de janeiro. Segundo a ministra da Secretaria de Comunicação Social, Helena Chagas, tanto o novo ministro quanto Mercadante e Haddad irão participar da reunião ministerial marcada para a próxima segunda-feira.
Nesta quarta-feira, a presidente já tinha sinalizado que indicaria Raupp para substituir Mercadante. Em conversa com o  vice- presidente Michel Temer, ela disse que gostaria de nomear um técnico para a vaga.
Dança das cadeiras - A movimentação na Esplanada dos Ministérios pode chegar a outras seis pastas: Secretaria de Políticas para Mulheres, Integração Nacional, Cultura, Cidades, Trabalho e Transportes.
Dois ministros podem deixar suas pastas para concorrer às eleições deste ano. Iriny Lopes (Secretaria de Políticas para Mulheres) pretende disputar a prefeitura de Vitória (ES), e Fernando Bezerra Coelho (Integração Nacional), que pode concorrer no Recife (PE) – apesar das denúncias envolvendo seu nome. 
É provável que também deixem os cargos os ministros da Cultura, Ana de Hollanda, das Cidades, Mário Negromonte. A primeira se envolveu em uma série de escândalos sobre diárias e direitos autorais. Já Negromonte está sob fogo cruzado dentro do próprio partido, o PP. Integrantes da legenda defendem a saída do ministro.
A presidente também comentou nesta terça-feira a interlocutores que já recebeu as indicações do PDT para substituir Paulo Pinto do Ministério do Trabalho. O PR também reclama para o governo que Paulo Passos não representa o partido no Ministério dos Transportes. 
Despedida - O governo prepara um evento no Palácio do Planalto para despedida de Haddad. Será na próxima segunda-feira, para comemorar a marca de 1 milhão de bolsas concedidas pelo Prouni (Programa Universidade para Todos).
Nesta quarta, Haddad participou com Dilma da inauguração de uma creche em Angra dos Reis (RJ).
Na ocasião, a presidente não economizou elogios ao ministro. "O ministro Haddad, que vai deixar o meu governo e vai enfrentar uma nova realidade, merece o reconhecimento  do nosso governo. Foi ele o ministro que resolveu priorizar  da pré-escola à pós-graduação", afirmou Dilma.

Queda de helicóptero mata 6 americanos no Afeganistão

Helicópreto CH-53 Sea Stallion: um modelo igual caiu e matou seis soldados em Helmand

Seis militares americanos da coalizão internacional que atua no Afeganistão morreram na queda de um helicóptero modelo CH-53 Sea Stallion nesta quinta-feira na província de Helmand, no sudeste do país, afirmaram autoridades americanas. Uma fonte confirmou que os mortos eram membros do exército americano. As autoridades não informaram se havia mais alguém a bordo, além das seis vítimas. A aeronave tem capacidade para 40 passageiros.

 "A causa do acidente está sendo investigada, mas os relatórios iniciais indicam que não havia atividade do inimigo na região no momento da queda", informou um comunicado da missão da Otan no Afeganistão. "Os primeiros elementos permitem pensar que (a aeronave) não foi derrubada", disse uma das fontes no Afeganistão, sob condição de anonimato.

No início desta semana, três pessoas morreram quando um helicóptero civil contratado para a Isaf - Força Internacional de Assistência para a Segurança - da Otan caiu em chamas em Helmand.

Ataque talibã - Em agosto, os insurgentes talibãs derrubaram um helicóptero Chinook americano, no ataque mais fatal para as forças dos Estados Unidos e a Otan, que operam em território afegão desde que os combates contra grupos armados islâmicos começaram, em 2001.

Nesse ataque morreram trinta oficiais americanos, entre eles dezessete do grupo especial SEAL da Marinha e cinco marinheiros que tinham sido designados a essa unidade. Sete soldados afegãos e um intérprete também morreram.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

AIE revisa para baixo previsão de demanda global de petróleo em 2012

Barril de petróleo

A Agência Internacional da Energia (AIE) revisou nesta quarta-feira para baixo a previsão de demanda global de petróleo para este ano, devido aos efeitos da crise que afeta em particular à zona do euro, e não descarta repetir o rebaixamento no futuro devido às perspectivas econômicas.
Em 2012, o consumo de petróleo se situará em 90 milhões de barris diários em média, 1,1 milhão a mais do que no ano passado, assinalou a AIE em seu relatório mensal sobre o mercado petroleiro, o que significa 200 mil barris a menos do que a estimativa de dezembro.
Os autores do estudo destacaram que estão aguardando pelas previsões do Fundo Monetário Internacional (FMI) e de outros organismos. Se estes reduzirem suas expectativas de crescimento econômico, a AIE voltará a revisar as suas, provavelmente para baixo, embora tenha descartado a estagnação da demanda de petróleo neste ano.
Com os números atuais, os países em desenvolvimento serão os que devem puxar a demanda em 2012, com avanço de 3,2% (mais do que os 3% de 2011), o que representa que absorverão 1,4 milhão de barris diários suplementares.
A outra face da moeda são os membros da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que mais uma vez diminuirão o consumo de petróleo: 0,7%, após ter reduzido em 1,2% em 2011.
Com relação à oferta, em dezembro houve aumento em 100 mil barris diários, para 90 milhões, graças à contribuição da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), que colocou no mercado 240 mil barris diários a mais do que no mês anterior, o que compensou a redução de outros produtores.
O volume de extração do cartel petroleiro, com 30,89 milhões de barris diários, atingiu o máximo em mais de três anos, graças à recuperação da produção da Líbia, e em menor medida, as contribuições da Arábia Saudita e dos Emirados Árabes Unidos.
A agência coincide com a Opep em que a demanda dirigida aos países do grupo durante este ano será de 30 milhões de barris diários, o número que o cartel marcou como meta na reunião de 14 de dezembro.
Preocupação - O verdadeiro motivo de preocupação é o Irã, diante dos passos dados pelos Estados Unidos e a União Europeia para aplicar um embargo sobre seu petróleo e a resposta do regime de Teerã, que ameaçou bloquear o Estreito de Ormuz, pelo qual passa um terço do petróleo utilizado no mundo.
Os analistas da AIE estimam que o Irã exporte 2,5 milhões de barris diários, desses 600 mil barris para países da União Europeia.
Pelo estreito de Ormuz passam por dia 17 milhões de barris. Na eventualidade de um bloqueio dessa passagem - que segundo os analistas militares seria de curta duração -, a Arábia Saudita tem capacidade para enviar 2,5 milhões de barris suplementares ao Mar Vermelho por seus oleodutos e Abu Dhabi terá a partir de junho de um oleoduto que permitiria evitar o estreito.

Agressão à Síria carecerá de aprovação na ONU, afirma chanceler russo

Imagen activaLavrov comentou que existe uma linha vermelha para a Rússia e em parte para a China ao patrocinar um novo projeto de resolução da ONU sobre o país: de nenhuma forma esse documento se poderá interpretar como visto bom para uma ação bélica.

O servidor público esclareceu, no caso de informações divulgadas no Ocidente sobre a chegada de um navio com aparato "suspeito" ao porto sírio, que seu país mantém relações comerciais com apego estrito a todas as normas internacionais estabelecidas.

Por isso, não vemos a necessidade de explicar algo que está longe de violar algum tipo de documento aprovado pelo CS, afirmou o diplomata ao comentar declarações nesse sentido da embaixadora estadunidense nas Nações Unidas, Susan Rice.

Existem países que aplicam sanções unilaterais contra Síria ou Irã e depois vêm ao CS da ONU a apresentar um fato consumado e exigir apoio a essas restrições que tomam por sua conta e com as quais não temos obrigação alguma, denunciou.

A aplicação de medidas unilaterais rompe o consenso pelo qual Estados Unidos deseja pôr em prática alguma medida coletiva que o leve à discussão ao CS, destacou.

Por outro lado, se desejam lançar uma ação bélica contra Síria será um passo ilegal, pois carecerá da aprovação do referido órgão internacional, afirmou em alusão a um possível veto russo.

Ao mesmo tempo, esclareceu que o citado rascunho de uma resolução sobre Síria destaca o firme propósito de todos de se absterem da ingerência nos assuntos internos desse estado e de uma ação armada, enfatizou Lavrov.

Países ocidentais exigem um documento mais duro contra o governo sírio, mas se omitem de falar de ações de grupos armados contra hospitais e escolas, bem como dos atentados terroristas. "Por que devemos manter silêncio sobre isso", se perguntou.

Ao mesmo tempo, expressou sua esperança no caráter sincero de desculpas de Washington e outras capitais ocidentais com respeito às versões de que preparam uma intervenção armada com mercenários desde território turco e treinados por assessores norte-americanos.

Lavrov reiterou que em qualquer caso Moscou rejeita o uso da força em uma região, onde um conflito pode começar de uma forma, sem que ninguém possa prever como terminará, para onde se estenderá e a reação em rede que isso pode provocar, opinou.

Kim Jong-Il reivindicou ao regime lealdade a seu filho

Kim Jong-il com o filho mais novo e sucessor Kim Jong-Un em 2010

O ditador norte-coreano Kim Jong-Il pediu explicitamente às autoridades do regime, dois meses antes de sua morte em 17 de dezembro, respeito e lealdade para seu filho mais novo e sucessor, Kim Jong-un, informou nesta quarta-feira o principal jornal do país comunista, Rodong Sinmun. Segundo a publicação estatal, em 8 de outubro o líder solicitou às elites norte-coreanas que apoiassem seu filho e se unissem em torno do Partido dos Trabalhadores.
Rodong Sinmun também publicou nesta quarta elogios que Kim Jong-Il teria feito ao filho, ao qual teria definido como um homem com múltiplos talentos, muito versado em assuntos militares e com capacidade de liderança.
O sucessor, cuja idade é estimada em torno dos 28 anos e está se consolidando como líder máximo da Coreia do Norte, foi nomeado "comandante supremo" das Forças Armadas do regime no final do mês passado após a morte de seu pai, que governou o país durante 17 anos. 
Além do pai, Kim Jong-un recebeu o apoio de seu irmão mais velho, Kim Jong-nam, que disse estar disposto a cooperar com ele, 'mas apenas se ele quiser'. "Eu gostaria de ajudá-lo enquanto estou no exterior", afirmou nesta quarta-feira Kim Jong-nam, de acordo com o jornal sul-coreano Chosun Ilbo. A publicação antecipou trechos do livro My Father, Kim Jong Il, and I: Kim Jong Nam's Exclusive Confession ("Meu pai, Kim Jong-Il, e eu: confissão exclusiva de Kim Jong-nam", em tradução livre), que chegará às livrarias japonesas nesta semana.
O livro compila 7h de conversas e mais de 100 e-mails trocados entre Kim Jong-nam e  um jornalista japonês ao longo dos últimos sete anos, durante os quais o filho mais velho do líder morto mostrou suas dúvidas sobre o regime. "Internamente é extremamente instável", disse Kim, que não vive na Coreia do Norte desde 2001, quando perdeu a ajuda de seu pai ao tentar entrar no Japão com um passaporte falso. Apesar de ter oferecido apoio ao irmão, Kim Jong-nam disse na última terça-feira, em entrevista ao jornal Tokyo Shimbun, que duvida da capacidade do irmão de governar o país e afirmou que a sucessão norte-coreana é uma piada.
Para os analistas sul-coreanos, o texto publicado no Rodong Sinmun é um novo movimento na campanha propagandística do regime da Coreia do Norte para consolidar o jovem Kim Jong-un no poder e garantir assim a estabilidade no país. 
Coreias - A morte de Kim Jong-Il semeou dúvidas sobre a estabilidade do regime em seu vizinho do Sul, que mantém uma postura de defesa 'sem fissuras' para evitar uma provocação da Coreia do Norte, segundo indicou nesta quarta o presidente sul-coreano, Lee Myung-bak. "A Coreia do Norte mostra uma atitude muito beligerante", indicou Lee às tropas durante uma visita a uma divisão de infantaria perto da fronteira com o país comunista.
Desde a morte de Kim, o Exército sul-coreano intensificou sua preparação para eventuais provocações do regime norte-coreano, como um teste nuclear ou de mísseis, durante o processo de consolidação da liderança de Kim Jong-un.
(Com agência EFE)

Alemanha reduz previsão de expansão do PIB em 2012

Bobinas na fábrica de aço Salzgitter AG, Alemanha


O governo da Alemanha reduziu em seu relatório econômico anual a previsão de crescimento econômico do país em 2012 para 0,7%, de 1,0%, depois da expansão de 3,0% no ano passado. Em um comunicado, o ministro da Economia, Philipp Roesler, afirmou que o produto interno alemão irá "sofrer prejuízos ao crescimento" no primeiro semestre deste ano, mas, puxado pela forte demanda doméstica, vai se recuperar no segundo semestre.
"Nossa economia está robusta. Não pode haver conversas sobre recessão", disse Roesler. De acordo com o relatório anual do governo alemão, a taxa de desemprego cairá para 6,8% neste ano, de 7,1% em 2011, e o consumo doméstico deverá aumentar 1,1% em 2012, depois de subir 2,2% em 2011. O governo também prevê uma expansão mais lenta nos investimentos das empresas, de 2,0% neste ano, após a alta de 8,0% em 2011.
A previsão do governo para as exportações é de crescimento de 2,0% em 2012, em comparação com o avanço de 8,2% no ano passado, e para as importações a previsão é de expansão de 3,0%, abaixo de 7,2% em 2011. Para a inflação, a estimativa é de taxa de 1,8%. 
Rating - A Standard & Poor's provavelmente não cortará o rating AAA da Alemanha neste ano, mesmo se o país entrar em recessão, afirmou Moritz Kraemer, diretor regional de ratings soberanos da S&P, ao jornal alemão Bild. "Nós acreditamos que a Alemanha está em uma situação comparativamente forte e deverá ser capaz de passar por uma recessão neste ano sem ser rebaixada", declarou o diretor.
O jornal também citou Joerg Asmussen, membro do conselho diretor do Banco Central Europeu (BCE), que teria dito que as agências de classificação de risco podem cometer erros. "É uma lição importante de que não se pode confiar nas agências de rating cegamente", afirmou. Nesta quarta-feira, o governo alemão publicará sua nova previsão de crescimento para 2012.
Na última sexta-feira, a S&P rebaixou os ratings da França, da Áustria e de outros sete países europeus. A Alemanha, por sua vez, manteve a nota máxima e segue como o único grande país da zona do euro classificado com rating triplo A. Hoje, na zona do euro, apenas quatro países têm esta classificação junto à S&P: Alemanha, Finlândia, Holanda e Luxemburgo.
(Com agências Estado e France-Presse)

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Comissão Europeia dá um mês para Hungria desfazer mudanças

O presidente da Comissão Europeia, José Manuel Barroso, faz advertência à Hungria, nesta terça-feira.A Comissão Europeia deu um mês para o governo do primeiro-ministro Viktor Orban voltar atrás nas reformas de certas leis de sua Constituição que extrapolam seus poderes, principalmente sobre o banco central. Se o pedido não for atendido, o país pode ser processado e não receberá uma ajuda financeira crucial para lutar contra a crise atual.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Dilma sanciona lei que fixa gastos mínimos em saúde

Dilma sanciona lei que fixa gastos mínimos em saúde O Diário Oficial da União publicou nesta segunda-feira a sanção da lei que fixa gastos do governo em saúde. A regulamentação ficou conhecida como Emenda 29 foi aprovada em definitivo pelo Senado em dezembro do ano passado.

A lei define o valor mínimo e normas de cálculo do montante mínimo a ser aplicado, anualmente, pela União em ações e serviços públicos de saúde; percentuais mínimos do produto da arrecadação de impostos a serem aplicados anualmente pelos Estados, pelo Distrito Federal e pelos municípios em ações e serviços públicos de saúde; critérios de rateio dos recursosda União vinculados à saúde destinados aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, e dos Estados destinados aos seus respectivos municípios, visando à progressiva redução das disparidades regionais; normas de fiscalização, avaliação e controle das despesas com saúde nas esferas federal, estadual, distrital e municipal.